Não faça R&S para empresas!
Se você está começando na área de RH (gestão de pessoas), recomendo fortemente que não faça R&S para empresas! Calma, lhe darei 3 motivos para você não fazer isso:
1 – A culpa do insucesso será sempre SUA!
Quem já fez (ou faz) R&S para outras empresas sabe que – na maioria dos casos – a empresa contratante deseja contratar um “ninja” (altamente capacitado, sabe o que precisa ser feito e tem experiência).
Aí, você divulga a vaga em vários lugares, recebe centenas de currículos, faz uma triagem minuciosa e encontra o “tal ninja” que seria perfeito para a empresa, mas:
– o salário oferecido (orçamento da empresa) é incompatível com o profissional e sua experiência;
– o dono da empresa “não gostou” do candidato. Não sabe explicar o motivo, só que não gostou do “jeito” do profissional;
Deu errado, a culpa é sua. Demorou para fechar a vaga, a culpa é sua 🙁
Deu certo – parabéns, não fez mais que a sua obrigação!
2 – Só você está arriscando!
A empresa vai remunerar o seu trabalho (esforço) na busca do “ninja” somente no sucesso! Se você gastou para divulgar a vaga (anúncios, ferramentas, sites, rádio, jornal, panfleto, etc) e não conseguir encontrar “o ninja”, só você se comprometeu! Só você arriscou e investiu!
Normalmente você ainda terá que dar garantia do serviço, ou seja, se a empresa contratar o candidato, mas a pessoa for desligada antes dos 3 meses de experiência (seja pelo motivo que for), você precisa apresentar outro candidato – SEM COBRAR por isso!
Salvo raras exceções, o mercado funciona assim. A consultoria só recebe no final – e se der tudo certo!
3 – Você não resolve o problema, só apaga o incêndio!
Isso deve doer para você que é profissional da área de RH, não é mesmo? Como assim, “só apago incêndio”?
Geralmente são 2 tipos de clientes que demandam trabalho de R&S para consultorias:
a) empresa pequena que não tem RH e o dono não tem tempo (ou não sabe fazer);
b) empresa maior (com RH), mas que o RH não consegue fazer. Chamo isso de “carne de pescoço”.
Honestamente, em ambos os casos, você não faz gestão de pessoas e você está sendo – APENAS – um “step” ou um “bombeiro”, que veio para ajudar a apagar um incêndio e quando terminar, vai embora e esperar um novo incêndio ocorrer.
Depois de ter feito o seu trabalho, a origem da necessidade de contratação (novo quadro ou substituição – por exemplo), continuarão ocorrendo. Bom por um lado, mas péssimo por outro!
Como empresário(a) que você é, você precisa pensar SEMPRE em resolver problemas e não “postergá-los”, para continuar “tendo serviço”, o famoso “eu avisei que não era a melhor opção” …
Se você fosse engenheiro civil, deixaria que o seu cliente “decidisse” quanto de ferro precisa para fazer uma viga? Ou qual a sustentação necessária para levantar uma casa de 2 andares em um terreno arenoso?
Fazer APENAS o R&S é como deixar o seu cliente decidir quanto de ferro vai na viga e qual a necessidade de sustentação que a casa vai precisar. Você foi chamado(a) para fazer a parte chata do trabalho – e se não der certo – será lembrada como “a empresa que não faz um bom R&S, porque as pessoas selecionadas não ficaram”.
Qual caminho seguir então? Qual alternativa pode ser adotada, para que não seja “apenas um(a) bombeiro(a)” que é lembrado e chamado, só quando o fogo (urgência) chega?
Sugiro que considere um modelo de negócio, que envolva algumas premissas importantes:
a) você possa “garantir” que o que precisa ser feito em gestão de pessoas aconteça;
b) você possa conhecer melhor a empresa e sua cultura, para adaptar a solução à ela (nem tudo é como está nos livros);
c) você possa gerar receita recorrente (todos os meses) com cada cliente, sem precisar que ele “volte” para comprar novamente;
d) você possa “escalar” o seu negócio, em outras palavras – “crescer a receita sem que a despesa cresça na mesma proporção”;
e) você possa ter opções de serviços “extras”, entregando outros subsistemas de gestão de pessoas e RESOLVENDO o problema de gestão de pessoas, SENDO a gestão de pessoas da empresa;
f) você possa gerar “fidelização” do seu cliente, transformando um cliente em “freguês” e neutralizando a concorrência.
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